Deise Moura deixa carta em cela antes de ser encontrada já sem vida revelando porque cometeu o cri…ver mais
Em um caso que chocou o Rio Grande do Sul, Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, foi encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
Acusada de envenenar três familiares com um bolo contaminado por arsênio, Deise aguardava julgamento por múltiplos homicídios.
Antes de sua morte, ela deixou uma carta expressando sofrimento e alegando inocência.
O envenenamento que chocou o Brasil
A tragédia teve início em dezembro de 2024, quando um bolo de frutas cristalizadas, supostamente preparado por Deise, resultou na morte de três pessoas da família de seu marido.
As vítimas apresentaram sintomas graves logo após consumirem o doce, levando a uma investigação que apontou a presença de arsênio na farinha utilizada.
Mensagens reveladas pela polícia mostraram que Deise havia enviado textos enigmáticos a familiares antes dos incidentes.
Em uma delas, mencionou: “Quando eu morrer, cuida do meu filho e reza por mim, pois é provável que eu não vá para o paraíso”.
Essas comunicações levantaram suspeitas sobre seu envolvimento nos crimes.
Além das mortes em dezembro, investigações anteriores já haviam relacionado Deise à morte de seu sogro, Paulo Luiz dos Anjos, ocorrida em setembro de 2024.
As evidências que complicaram Deise
Na ocasião, ele faleceu após consumir bananas e leite em pó que, posteriormente, foram identificados como contaminados com arsênio.
Após a morte do sogro, Deise tentou convencer a família a não investigar a causa, sugerindo que poderia ter sido uma intoxicação alimentar ou negligência médica.
Ela também tentou cremar o corpo, possivelmente para eliminar evidências do envenenamento.
Um desfecho trágico e misterioso
A descoberta de pesquisas sobre venenos no celular de Deise reforçou as suspeitas contra ela.
Buscas como “arsênio” e “veneno que mata humanos” indicavam premeditação.
Além disso, registros de compras de arsênio entregues em seu nome foram encontrados.
A morte de Deise na cela foi considerada suicídio pelas autoridades.
Ela estava em uma cela isolada, e a carta encontrada ao seu lado continha um desabafo sobre seu sofrimento e alegações de inocência.
O caso trouxe à tona discussões sobre saúde mental e os limites da manipulação humana.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes dessa trama sombria.
