No aparelho celular do pai de Vitória, foi encontrada uma mensagem que pode mudar tudo: ‘Eu que… Ver mais
No dia 26 de fevereiro de 2025, Vitória Regina de Souza, uma jovem de 17 anos, desapareceu misteriosamente em Cajamar, na Grande São Paulo.
Ela retornava do trabalho e, como de costume, enviou mensagens ao pai, Carlos Alberto Souza, informando sobre seu trajeto.
Naquela noite, devido a problemas mecânicos no carro, Carlos não pôde buscar a filha no ponto de ônibus, como fazia regularmente.
Por volta das 21h, Carlos enviou uma mensagem perguntando se Vitória iria para casa ou para a residência de sua irmã mais velha, Verônica.
Ele também mencionou que a peça do carro estaria pronta no dia seguinte, indicando que poderia voltar a buscá-la em breve.
Vitória respondeu que iria para casa, marcando a última comunicação entre pai e filha antes do desaparecimento.
As Últimas Pistas e o Crime Chocante
Imagens de câmeras de segurança mostraram Vitória saindo do shopping onde trabalhava e caminhando em direção ao ponto de ônibus.
Em mensagens trocadas com uma amiga, ela expressou receio de estar sendo seguida por dois homens.
A amiga sugeriu que ela tirasse fotos dos suspeitos, mas Vitória temeu ser notada.
Após embarcar no ônibus, informou que um dos homens também havia subido, aumentando sua inquietação.
Testemunhas relataram ter visto um carro com quatro homens seguindo Vitória após ela descer do ônibus.
O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata em Cajamar, com sinais de violência, cabelo raspado e sem roupas.
A Busca por Justiça Continua
Carlos Alberto foi inicialmente considerado suspeito devido a comportamentos interpretados como estranhos.
No entanto, em 10 de março, a polícia descartou seu envolvimento, classificando como “absurda” sua inclusão como suspeito.
O advogado de defesa reforçou a inocência de Carlos, e as autoridades concentraram esforços em outras linhas de investigação.
A polícia prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, após sua esposa desmentir seu álibi.
Maicol é apontado como proprietário de um Toyota Corolla que teria perseguido Vitória momentos antes de seu desaparecimento.
A investigação revelou que ele já possuía antecedentes criminais, aumentando as suspeitas sobre seu envolvimento no caso.
A comunidade de Cajamar ficou abalada com o crime brutal.
A investigação continua em andamento, com a polícia empenhada em reunir provas conclusivas para levar os responsáveis à justiça.
Enquanto isso, a memória de Vitória permanece viva, servindo como um lembrete da necessidade de segurança para jovens mulheres.
