Caso Mateus: Enterro Acontece Mas Ao Lado Do Caixão Algo Chama A Atenção De Todos “O Menino Estava… Ver Mais

O caso do menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, abalou a cidade de Assis (SP) e deixou o Brasil perplexo. Após dias de buscas intensas, o desfecho trágico gerou uma mistura de dor e revolta.

O que mais chamou a atenção foi a decisão da família de realizar o enterro mesmo sem todas as partes do corpo encontradas.

Entenda os detalhes desse caso chocante, o que levou a essa decisão e as atualizações das investigações.

Um desfecho marcado por dor e indignação

O velório e o enterro de Mateus Bernardo ocorreram na sexta-feira (20), no Cemitério Municipal de Assis, em um clima de profunda comoção. O velório aconteceu das 14h às 16h, reunindo familiares, amigos e moradores da região, todos em estado de choque.

A decisão de enterrar apenas as partes do corpo encontradas foi tomada pela família, com a liberação do Instituto Médico Legal (IML). Para muitos, o enterro simbolizou um misto de despedida e busca por justiça.

A tragédia começou no dia 11 de dezembro, quando Mateus saiu de casa para andar de bicicleta e desapareceu. Durante quase uma semana, a família e a comunidade uniram esforços em busca do menino.

A esperança, no entanto, foi substituída pela tristeza quando partes do corpo de Mateus foram localizadas no dia 17. As autoridades, desde então, trabalham para reunir todas as partes do corpo da vítima, tarefa que ainda não foi concluída.

A decisão de realizar o enterro antes de encontrar o corpo completo reflete o desespero e a necessidade da família de encerrar essa etapa dolorosa. Embora o Instituto Médico Legal tenha liberado o enterro, a ausência de partes do corpo reforçou a gravidade do crime.

Para os presentes, a cerimônia foi marcada não apenas pela dor, mas também por um clamor por justiça e segurança.

O caso levantou questões sobre a atuação das autoridades e a proteção das crianças na comunidade. A comoção pública é uma resposta à brutalidade do crime e ao impacto que ele gerou.

Enquanto isso, a família de Mateus busca forças para enfrentar a perda irreparável, enquanto espera pelo encerramento das investigações.

Investigação e a busca por justiça

O principal suspeito do crime, Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, vizinho da vítima, está preso e confessou o homicídio. Segundo depoimento à polícia, ele atraiu Mateus até uma área de mata sob o pretexto de fazer um piquenique.

No local, Luis Fernando atingiu o garoto com uma pedra, tirando-lhe a vida de forma cruel. A confissão, embora essencial para o caso, não diminui a revolta e a sensação de insegurança na comunidade.

A polícia segue trabalhando para localizar as partes restantes do corpo de Mateus, tarefa que se mostrou desafiadora devido às circunstâncias do crime. A investigação também busca entender as motivações de Luis Fernando e se há outros fatores envolvidos.

Para a família, cada nova descoberta é um passo doloroso, mas necessário, em direção ao encerramento do caso.