Mulher é atr0pelada pelo próprio marido após briga e versão dele revolta o Brasil

Um dia que começou com cerveja e risadas terminou em tragédia e revolta. Jocélia, uma mãe guerreira de Guarapuava (PR), foi atropelada pelo próprio companheiro, Nei, após uma discussão em um bar. Agora, a família e a polícia querem saber: foi mesmo um acidente… ou mais um caso cruel de feminicídio?

Do brinde ao luto: a discussão que acabou em tragédia

Jocélia e Nei estavam bebendo em um bar com amigos quando começaram a discutir. Irritada, ela decidiu ir embora a pé, deixando o companheiro para trás.

Minutos depois, ele saiu do bar, entrou no caminhão da empresa onde trabalhava, percorreu duas quadras… e atropelou a mulher.

Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A cena abalou os moradores da região e levantou suspeitas de algo muito mais sério do que um simples acidente.

“Ela se jogou na frente”, diz o marido. Mas testemunhas contestam

Nei alegou à polícia que Jocélia teria se jogado na frente do caminhão. Porém, testemunhas afirmam que ele estava alterado, saiu do bar furioso e foi atrás dela.

O teste do bafômetro comprovou: ele estava embriagado, e foi preso em flagrante por dirigir alcoolizado e por envolvimento em morte.

A frieza da justificativa do motorista revoltou até os policiais que atenderam o caso.

Ciúmes, brigas e histórico de conflito: o relacionamento marcado por tensão

Segundo familiares e vizinhos, o casal tinha um relacionamento conturbado. Após engravidar de Nei, Jocélia passou a enfrentar ciúmes constantes e discussões frequentes.

“Eles viviam assim: um dia bem, outro brigando. Ela fazia de tudo pelas crianças, era uma mulher guerreira”, contou um familiar emocionado.

Além da bebezinha de 1 ano e 6 meses que teve com Nei, Jocélia era mãe de outros dois filhos, de 16 e 6 anos.

Caminhão da empresa, álcool e imprudência: a sucessão de erros

Nei trabalhava há pouco tempo na empresa responsável pelo caminhão que atingiu Jocélia. Mesmo fora de serviço, estava com o veículo e foi ao bar com ele. Uma irresponsabilidade absurda, agravada pelo fato de ter dirigido bêbado e, em seguida, causado uma **morte.

“Ele quis arrumar um emprego e conseguiu. A empresa confiou o caminhão a ele… e o que ele fez? Foi beber com o veículo! Já tá errado aí”, desabafou um conhecido.

Família busca justiça: “Ela não tiraria a própria vida”

A família de Jocélia veio do interior do Paraná para sepultá-la e exige que o caso seja tratado com a seriedade que merece. Eles não acreditam na versão de suicídio contada por Nei.

“A gente ainda tem poucas informações… mas ela não faria isso. A verdade vai aparecer.”

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar se houve dolo eventual — quando a pessoa assume o risco de matar — ou se trata-se de um claro caso de feminicídio.

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