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Na noite desta segunda-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido a uma cirurgia de emergência após relatar dores de cabeça e sonolência durante o dia.

O procedimento, uma craniotomia para drenagem de hematoma, foi realizado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e considerado bem-sucedido.

Queda em Outubro e Seus Desdobramentos

O quadro atual de Lula está relacionado a um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro, quando sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada.

Na ocasião, ele bateu a cabeça, recebeu pontos na nuca e, inicialmente, retornou à residência oficial após avaliação médica.

Apesar de demonstrar recuperação nas semanas seguintes, o acidente deixou sequelas que culminaram na hemorragia intracraniana identificada quase dois meses depois.

Cronologia dos Eventos

• 19 de outubro: Lula sofreu a queda enquanto se preparava para uma viagem à Rússia.
• Ele foi tratado no hospital Sírio-Libanês de Brasília e voltou ao Alvorada após receber pontos na nuca.
• 21 de outubro: O presidente ficou em recuperação no Alvorada, sem compromissos oficiais.
• 25 de outubro: Retornou à agenda pública após seis dias, mas com restrições.
• 27 de outubro: O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou Lula, insinuando que o acidente teria sido fabricado para evitar um encontro diplomático.
• 6 de novembro: Lula falou sobre o incidente, relatando a gravidade da queda e as medidas preventivas que passou a adotar, como exames regulares e medicação.

Hemorragia Intracraniana e Cirurgia

Na segunda-feira (9), Lula começou a demonstrar sinais de desconforto, como dores de cabeça persistentes e sonolência.

Após exames no Sírio-Libanês, em Brasília, foi detectada a hemorragia intracraniana e ele foi transferido para São Paulo.

A craniotomia, procedimento realizado para drenar o hematoma, foi bem-sucedida.

O boletim médico afirma que o presidente está em recuperação na UTI, sob monitoramento, mas estável e sem sequelas neurológicas.

Após o procedimento, Lula permanecerá em observação intensiva por 48 horas. Caso a recuperação siga sem complicações, ele poderá retornar a Brasília no início da próxima semana.

O episódio reforça a necessidade de acompanhamento contínuo e cuidado médico. Apesar do susto, a rápida intervenção garantiu um prognóstico positivo para o presidente.